Empresas devem pensar no futuro do meio ambiente e investir em tecnologias limpas, diz economista

Créditos: Reprodução/Internet

O Nobel Economia deste ano foi entregue a dois norte-americanos por integrar estudos sobre mudança climática e inovações tecnológicas com a análise macroeconômica. William Nordhaus e Paul Romer foram pioneiros a adaptar a teoria econômica e dimensionar melhor as questões relacionadas ao meio ambiente. O tema foi debatido no programa Uirapuru Ecologia de sábado (20).

O economista Ginez Campos destacou que o desenvolvimento econômico fica sempre a mercê das mudanças climáticas, que passam a ser variáveis consideráveis dos modelos de análises dos economistas. Lembrou que o modelo de desenvolvimento do século passado foi predatório ao meio ambiente.

O especialista frisou que as empresas, os empreendedores e os governantes precisam entender que a noção de desenvolvimento econômico – promoção de progresso econômico e geração de emprego e renda – tem que estar associada à questão de preservação ambiental. Isso impõe às companhias a necessidade de adotar novas tecnologias limpas.

Ginez Campos disse que os empresários, de maneira geral, não fazem análise de custo-benefício pensando no futuro. Um investimento que compromete alguns recursos da empresa em tecnologias limpas muita vezes é visto como uma redução de lucro no momento, mas é preciso olhar para a frente, ponderar os seus processos produtivos levando em consideração os impactos na economia.

Ressaltou que os economistas utilizam os conceitos de externalidade negativa e positiva para avaliar os efeitos dos empreendimentos, para saber se existem benefícios ou danos.

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